A Política Nacional dos Resíduos Sólidos, instituída em 2010, prevê a extinção dos lixões no Brasil até 2014. Mas será que isso vai mesmo acontecer? Alguns gráficos mostram que o Brasil a cada ano produz mais e mais lixo. Apenas em 2010, a geração de lixo subiu 6,8%. Se formos comparar com 2009, apenas 27,7% dos resíduos foram, de fato, para aterros sanitários.
Mas qual é a diferença entre Lixão e Aterro Sanitário?
O lixão é um grande terreno destinado a só receber o lixo, não tem local para abrigar nenhum tipo de tratamento para o chorume (líquido que o próprio lixo produz), que sem tratamento contamina o solo e água. O lixo fica literalmente a céu aberto. Em terrenos assim, não é difícil encontrar ratos e insetos. Já no aterro sanitário, o lixo é depositado em um local impermeabilizado por uma base de argila e lona plástica, o que impede o vazamento de chorume para o subsolo. Diariamente o lixo que é depositado ali é aterrado. Nesses locais existem também tubulações que captam o gás metano que é liberado pela decomposição do lixo e que pode ser utilizado para a geração de energia. Existe também o aterro controlado, que não é um lixão, mas que também não tem estrutura como a do aterro sanitário, pois este não tem a capacidade de impedir a contaminação do solo nem da água, apesar de ser feita uma cobertura diária de terra sobre o lixo, que evita o mal cheiro e a presença de insetos e animais.
Aterro sanitário |
Lixão |
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