Lixo hospitalar uma ameaça a saúde pública!

Uma reportagem especial exibida no Fantástico do 17/07 (domingo) mostrou um escândalo que ameaça a saúde pública dos brasileiros, causado justamente por quem deveria cuidar dela, nós mesmos. O repórter Maurício Ferraz denunciou uma ameaça à saúde pública e encontrou uma grande quantidade de seringas e agulhas em lixo comum. Em áreas de alto risco de contaminação, por onde passam muitas pessoas e animais. Para conseguir os flagrantes, a equipe do Fantástico e o reporter Maurício Ferraz viajaram para cidades do Sudeste, do Centro-Oeste e do Nordeste do Brasil. Encontraram lá resíduos médicos queimados, sem tratamento, lixo hospitalar enterrado em uma vala comum. Na maior cidade do Brasil, uma denúncia grave: lixo hospitalar misturado com lixo comum no Hospital São Paulo, um centro de referência na rede pública da capital paulista. Em um mês de investigação jornalística, a equipe flagrou todo o caminho da irregularidade: da origem, nos hospitais, ao destino final, nos lixões. O Repórter foi conferir e encontrou frascos de remédios e seringas. Um catador afirma: “jogaram lixo residencial para tampar o lixo hospitalar”.  No Brasil, como ja falamos também em outros posts aqui do blog, a maior parte do lixo hospitalar vai parar em lixões. “Cerca de 60% dos resíduos de saúde coletados hoje são descartados de maneira inadequada, em locais impróprios, trazendo um grande problema, um grande risco à saúde pública". Também encontraram muitos resíduos de hospitais e clínicas. No local, havia ainda o filtro usado em sessões de hemodiálise. O material é infectante, só que é jogado junto com o lixo comum. Dai a máquina vai e mistura tudo. 

Sem saber que era gravado, um funcionário do hospital municipal de Luziânia confirmou para o repórter do Fantástico: 
Equipe do Fantástico: Fica tudo misturado? 
Funcionário: Tudo misturado. 
Equipe do Fantástico: Inclusive de cirurgia, de centro cirúrgico? 
Funcionário: Tudo. E depois vai lá para o lixão.

Bom até 2014, os lixões devem ser substituídos por aterros sanitários devidamente organizados e fiscalizados, mas será mesmo que isso vai acontecer? E se acontecer será que so lixos apropriados estaram lá?. “É um problema histórico que, para ser resolvido, vai levar alguns anos. Certamente, há contaminação do solo, do subsolo e do meio ambiente de uma forma mais geral. Portanto, é um problema ambiental bastante grave”. 

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